Autora: Veronica Roth
Páginas: 480
Editora: Editora Rocco
Estrelas: 5/5
Livro: Cortesia da Rocco
Num planeta em guerra, numa galáxia em que quase todos os seres estão conectados por uma energia misteriosa chamada “a corrente” e cada pessoa possui um dom que lhe confere poderes e limitações, Cyra Noavek e Akos Kereseth são dois jovens de origens distintas cujos destinos se cruzam de forma decisiva. Obrigados a lidar com o ódio entre suas nações, seus preconceitos e visões de mundo, eles podem ser a salvação ou a ruína não só um do outro, mas de toda uma galáxia. Primeiro de uma série de fantasia e ficção científica, Crave a marca é aguardado novo livro da autora da série Divergente, Veronica Roth, que terá lançamento simultâneo em mais de 30 países em 17 de janeiro, e surpreenderá não só os fãs da escritora, mas também de clássicos sci-fi como Star Wars.
Como já pudemos comprovar nos livros da série Divergente,
Veronica Roth tem o verdadeiro dom da escrita e da criatividade na hora de
criar mundos incrivelmente únicos e fantásticos. E para a sorte dos leitores,
Crave a Marca não é uma exceção.
Ao todo, existem nove planetas com civilizações independentes,
ou como são chamados, planetas-nação na galáxia que além de serem e possuírem
costumes totalmente diferentes uns dos outros também são comandados por um
órgão governamental chamado Assembléia. Contudo, existe um planeta-nação
chamado Thuvhe, também conhecido como planeta gelo, onde nele vivem dois povos
inimigos desde muito tempo e para que não ocorresse uma guerra teve de ser
dividido em duas partes por uma plantação chamada capim-pena, que causava
alucinações principalmente quando ingeridas.
O planeta foi dividido
entre Thuvhesitas, seres que valorizavam uma planta que simbolizava o sangue da
nação e que fazia com que eles não enlouquecessem com o frio, chamada flor-sossego e para fazê-las desabrocharem no momento certo, era necessário um
oráculo que não apenas os thuvhesitas possuíam como também cada planeta-nação
possuía três, um oráculo ascendente, um atuante e um descendente.
As
flores-sossegos não eram mortais para os thuvesitas, pois sabiam como
utilizá-las, como por exemplo, para bebidas recreativas, elixir do sono ou até
mesmo para veneno se não forem preparadas corretamente. Já os shotet, eram um
povo violento e brutal que cravavam linhas nos braços para cada vida que
tiravam além de treinarem os filhos na arte da guerra. Diferente dos
thuvhesitas, eles valorizavam a temporada, um jornada sazonal pela galáxia
realizada numa gigantesca nave espacial, dando volta no sistema solar e
realizando coleta de materiais em planetas favorecidos.
Mas existiam três coisas que os dois povos respeitavam e
seguiam fielmente, um fenômeno natural e símbolo religioso chamado Corrente,
que fluía pelo corpo de todos os seres vivos. O segundo era o Dom-da-corrente,
que praticamente, eram dons e habilidades únicos para cada pessoa que sentia a
corrente fluindo pelo seu corpo. E por último a Fortuna, algo raro que ocorria
apenas com uma ou duas pessoas de uma família poderosa ou especial, onde o
oráculo dizia o seu futuro através da corrente, seja ele bom ou ruim, em pleno
sigilo onde apenas a Assembleia e a família sabiam de sua fortuna quando
chegasse à hora. Porém, tudo muda numa manhã que para Akos Kereseth, sua vida estava
normal como sempre fora, até que ela muda constantemente.
Akos sempre fora um menino tímido e o mais novo de seus dois
irmãos, Cisi sua irmã mais velha e Eijeh, o irmão do meio. Seu pai, Aesah, era
um fazendeiro e sua mãe Sifa era uma oráculo atuante. Que mesmo sendo muito
reverenciada pelo povo de Thuvhe, temia o futuro que ás vezes não conseguia
entender e que não podia mudar.
Sifa estava preocupada com uma família muito poderosa e
muito conhecida do povo shotet, a família Noavek, que além de ter sido
controlada pelo tirano líder Lazmet Noavek, seus filhos também se tornaram tão
cruéis quanto ele. Principalmente Ryzek, seu filho mais velho que tomara seu
lugar após sua morte. Sua irmã Cyra, também não ficava para trás, com muitas
histórias sendo contadas a seu respeito pelo povo thuvhesita sobre sua incrível
habilidade em combate e também o que o seu dom podia fazer com pessoas que
desobedeciam ou eram contra seu irmão.
As crianças desenvolviam seus dons quando ficavam mais
velhas e era este o assunto que Akos, aos quatorze anos, ouvia de seus colegas
na escola quando de repente as luzes se apagam. Na manhã daquele dia, um
anúncio fora feito e a revelação sobre o futuro dos afortunados também, as
crianças thuvhesitas corriam perigo e Ryzek aproveitou a oportunidade para
sequestrar cada criança com poder suficiente para que seu plano de conquistar
Thuvhe tivesse êxito. Após pegar seus
filhos na escola, Aesah e as crianças são surpreendidas por guerreiros shotet
em sua casa que além de estarem procurando sua mãe, também queriam a criança do
meio. Durante a luta de seu pai com os guerreiros, Akos faz algo que faz não
apenas a sua família se surpreender como também os shotet, ele consegue
entender e falar muito bem sua língua. Mas como ele poderia entender se nunca
tinha escutado a língua shotet antes?
Os shotet conseguem ferir seu pai gravemente e por um
deslize de Akos, eles descobrem que Eijeh era a criança do meio e voltam para a
cidade de Voa, a capital Shotet, mas não antes de levar Akos também como prêmio
por falar sua língua. Segredos sobre seu dom e o de Eijeh são revelados, assim
como sua fortuna que será como um soco forte no estômago. Num lugar totalmente
novo e longe de tudo que conhecia e de pessoas que amava, Akos sente apenas
raiva e uma enorme determinação de lutar para tirar seu irmão da Mansão Noavek.
Mas como fazer isso com guardas em todo o canto e sendo servo da mulher mais
temida de toda Shotet, Cyra Noavek?
"_ Você perdeu antes de ter acordado.- falei. _Primeira lição: a melhor maneira de vencer uma luta é evitá-la. Se seu inimigo dormir pesado, corte a garganta dele antes de ele acordar. Se ele tiver coração mole, apele para sua compaixão. Se ele tiver com sede, envenene sua bebida. Entendeu?
_ Ou seja, jogue fora a honra pela janela.
_Honra.- falei, bufando._ Não há lugar para honra na sobrevivência."
Um planeta dividido
entre compaixão e crueldade, onde dois seres diferentes e que por causa das
histórias passadas o ódio é alimentado. Mas ao se unirem mesmo contra suas
vontades decidem confiar um no outro e descobrem um caminho diferente da dor e
da escuridão em seus corações, o caminho da amizade, do amor e do perdão.
"O que eu quero dizer é – continuou._ que quando eu tinha dez estações fiquei tão assustado apenas vendo a dor que mal consegui suportar. Enquanto isso, você com dez estações foi obrigada a causá-la, várias e várias vezes, por alguém muito mais poderoso que você. Alguém que deveria está protegendo você.
Por um momento me ressenti daquele pensamento. Mas apenas por um momento.
_ Não tente me absolver da culpa.- Quis soar ríspida, como se estivesse dando uma bronca, mas em vez disso parecia que estava implorando para ele. Limpei a garganta. _ Tudo bem? Não melhora as coisas.
_Tudo bem.-disse ele.
_Você aprendeu esse ritual?-perguntei. Ele fez que sim com a cabeça.
_Crave a marca.- falei, minha garganta apertada."
Além de conter um mapa que mostra com mais detalhes os nove
planetas desse mundo incrível que a autora criou, no final do livro também
contém explicações de como pronunciar o nome dos personagens e sobre os
costumes dos planetas-nação. Com uma capa maravilhosa e um título que tem tudo
a ver com a história, Crave a Marca é uma história não apenas sobre dois jovens,
mas também sobre poder que tanto o amor quanto a crueldade podem ter sobre uma
pessoa, fazendo com que ela se torne alguém totalmente diferente.
Uma escrita fácil e viciante com personagens que o leitor
vai tanto amar quanto odiar, além de se emocionar bastante e se apaixonar por essa
história linda e envolvente.
Olá
ResponderExcluirLendo sua resenha me bateu uma curiosidade, esse mundo parece bem interessante, mas tenho um certo medo, porque realmente não gostei nem um pouco de Divergente, então estou bem indecisa
Olá Daniele! Também tive o mesmo pensamento quando eu comecei a ler Crave A Marca porque o final de Convergente não foi muito legal, mas essa é uma história totalmente diferente. Você nem se lembra de Divergente kkk. Então, pode ir sem medo, você não vai se arrepender. Bjss!
ExcluirOi Jen!
ResponderExcluirEstou bem curiosa quanto a esse livro. Não li nada da autora ainda, mas vi os filmes da série Divergente.
Gostei do enredo e me interessei bastante por se passar em outro planeta e ter uma cultura rica. Além disso, gostei do Akos :)
Bj
Olá Michelle! Eu prefiro os livros do que o filme da Série Divergente, apesar de o primeiro filme ter sido muito fiel ao livro. Mas talvez você não goste do final do Convergente no livro. Então, você pode começar por Crave A Marca que já é outra história e você vai amar. Eu me apaixonei pelo Akos kkk ele é um personagem maravilhoso! Bjss!
ExcluirLegal! Eu até curti os filmes da série Divergente mas nunca li nada da autora. Estava participando do sorteio desse livro no Skoob mas não ganhei hehehehe :(
ResponderExcluirEsse livro é independente da história de Divergente né? Irei conferir um dia!
Um grande beijo Jennifer!
Hugo,
Raposa Cultural
Olá Hugo! A escrita da Veronica é maravilhosa e eu gostava muito da Série de livros Divergente, porém eu me decepcionei um pouco com Convergente. Eu também nunca ganhei nada pelo Skoob kkk. É sim, você pode ler Crave A Marca primeiro porque são histórias diferentes e vale muito a pena. Bjss!
ExcluirFiquei super curiosa pra ler, adorei os detalhes como mapa e tal... Não curti Divergente, mas li nos outros comentários que nem lembra, né? Vou dar uma chance :)
ResponderExcluirOi! Simm, eu também gostei bastante desse livro por causa do mapa e dos detalhes nos costumes de cada planeta-nação que a autora criou. Pois é, não é nada parecido com a série Divergente, pode ler tranquilo kkk.Bjss!
ExcluirOi,
ResponderExcluirA história parece ser bem interessante e muita rica em detalhes. Deve ser bem emocionante.
Adorei a resenha e obrigada pela dica
beijos
Daya
Oi, Jennifer
ResponderExcluirGostei da sua resenha, pois tenho curiosidade em ler algo da autora. Não pretendo ler a série Divergente, mas quem sabe começar com esse. Fico feliz que tenha gostado. Livros jovens assim com esse enredo costumam me agradar.
Menina do céu, esse livro está sendo tão bem falado por aí que eu acho que vou me render aos encantos da Veronica. E a edição está linda demais <3 Amei a história e sua resenha, amei demais!
ResponderExcluirMEMÓRIAS DE UMA LEITORA
Olá, tudo bem? AMO Verônica Roth por isso estou doids para ler o livro dela <3 Adorei a sua resenha e ela só me instigou mais ainda. Adorei!
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com
Oii Jennifer, tudo bem?? Adorei sua resenha! E que bom que gostou tanto da leitura! Eu li alguns comentários negativos sobre a obra. Eu amei a premissa de Crave a Marca e estou beeem curiosa com a leitura. Espero gostar também :D
ResponderExcluirBeijos
Olá!
ResponderExcluirDistopia? Amo! Faz tempo que não leio uma, então sua resenha veio na hora certa! Já tinha visto a capa, mas não sabia da premissa, obrigada pela dica!
Oiii!!!
ResponderExcluirEu não li esse livro ainda, mas confesso que não tenho tanta curiosidade pois não curto muito o gênero.
Gostei da sua resenha e de conhecer um pouco mais do universo criado pela autora.
A capa está linda!
Beijinhos
Ola Jenni lindona eu confesso que ficção não é um gênero que chame muito minha atenção, a escrita da autora me chamou atenção em Divergente, por se tratar de vários livros vou aguardar os demais serem lançados, sua resenha já me deixou bastante curiosa com os protagonistas. beijos
ResponderExcluirJoyce
Livros Encantos
Hello, tudo bem?
ResponderExcluirJá li outros livros da Veronica Roth, mas nao sou mto fã da sua escrita, mas ainda quero dar outra chance, ja que todo mundo ama.
Crave a Marca me chamou a atenção pela sinopse e pela capa linda, vendo as suas impressoes, confesso que a vontade só aumentou.
Vou so esperar baixar o preço pra poder comprar e ler, espero gostar tanto como vc.
Beijos.
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Apesar do livro estar ganhando ótimas críticas eu confesso que eu sou super traumatizada com a veronica desde o que ela fez com a trilogia divergente, não sei se quero ler novamente algo dela, realmente a escrita dela é ótima, mas acho que chega um ponto da história que ela se perde.
ResponderExcluirOlá Jenifer,
ResponderExcluirapesar de gostar dos filmes, nunca li a trilogia da Verônica, e mesmo achando a capa do Crave a Marca linda e sua resenha estar bem escrita, eu não me animei com o livro. Me pareceu confuso e não compreendi o ponto chave da história.
Beijos,
Anne
Fadas Literárias
Oie!
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, na verdade nem li a série Divergente. É que esse tipo de fantasia não é muito a minha praia. Eu até curto ver os filmes, mas ler nunca me animou.
Agora, eu acho o maior barato quando a história e o livro trazem mapas, significados, nesse você comentou que ela explica como pronuncia os nomes, nossa, acho esse tipo de coisa sensacional! Eu sou fã de vampiros rsrs, então na Irmandade da Adaga Negra a gente tem esse tipo de coisa tb, em todo livro, no início, tem um glossário de termos e nomes próprios que você encontra na história. É muito legal pq vc se aprofunda ainda mais, né, na história. Adoro! :)
Eu adoro a escrita da Veronica e acredito que assim como na série divergente, esse livro tem tudo para me agradar. Tenho lido críticas bastante positivas na blogosfera e a cada resenha fico ainda mais animada para fazer essa leitura. Parabéns pela resenha.
ResponderExcluirBjs, Glaucia.
www.maisquelivros.com
Olá!
ResponderExcluirEu conheço a escrita da autora apenas por Divergente, mas é uma escrita que adoro e muito gostosa de ser lida mesmo. Adorei a sua resenha e estou bem curiosa com essa obra, que parece ser ao mesmo tempo o mesmo estilo e diferente do que ela costuma escrever.
Beijos.
gostei
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