Título: Bodas de Fogo (De Lacis #1)
Autora: Deborah Simmons
Editora: Bezz- Leque Rosa
Páginas: 295
Estrelas: 5/5♥
Livro: Cedido pela Editora- pdf
Tentando evitar um casamento não desejado após receber um decreto do rei Edward de escolher um de seus cavaleiros, Aisley de Laci escolhe o Barão Montmorency, conhecido como o Cavaleiro Vermelho, cuja fama é de que se isolou para ter liberdade de praticar as Artes das Trevas. Na certa o rei não endossaria um enlace desse e Aisley poderia voltar para sua vida em Belvry.Reconhecido como um dos melhores em batalha, o Cavaleiro Vermelho isolou-se em Dunmurrow por motivos pessoais. E ele não quer uma esposa, não importa o quão rica ou bela ela seja. Mas mesmo sendo quem era, ele não poderia desafiar a ordem do rei, e uma vez que ela venha a ele, ele toma - e preserva.Em bora Aisley se recuse a acreditar nas histórias que fazem de Montmorency mais mito do que mortal, ela começa a se perguntar se ele possui poderes misteriosos. Senão, como explicar seus próprios sentimentos crescentes para com seu marido, um homem envolto pelas sombras e do qual ela nunca viu o rosto?Estaria ela sob um feitiço ou tinha verdadeiramente contraído Bodas de Fogo?
Aisley de Laci sempre foi uma menina muito rebelde desde o
berço, principalmente por ter crescido com três irmãos, que lidavam com ela de
forma áspera e rude, sem mãe para ensinar-lhes maneiras delicadas de tratar sua
irmã. A família De Laci sempre foi muito rica e possuía uma propriedade em
Belvry de dar inveja não apenas aos nobres, mas também ao próprio Rei Edward,
que tinha muito apreço pela família. Contudo, a tragédia chegou cedo para eles.
Enquanto os dois
filhos mais velhos tinham sucumbido a uma febre, o terceiro fora morto na
última Cruzada. Porém foi com a morte recente do pai que fez com que a vida de
Aisley mudasse totalmente. Sendo a única sobrevivente dos De Laci, as
circunstâncias exigiram que ela amadurecesse cedo. E aos 17 anos, Aisley se
tornara uma Castelã muito respeitada, gerenciando as propriedades do pai,
resolvendo problemas com êxito, levando os plantios à fruição, sem deixar de
mencionar a casa, onde tudo corria tão bem que parecia tocar como uma melodia
de um violino. Porém, para o Rei Edward, uma mulher não poderia gerenciar uma
propriedade sozinha, então ao invés de receber uma recompensa pelos seus
esforços, Aisley recebe um decreto; ela teria que se casar.
Aisley poderia escolher seu futuro marido entre os
cavaleiros mais elegantes das terras do Rei, mas esta honra fora concedida a
ela apenas porque tinha dinheiro suficiente para pagar pelo privilégio.
Enquanto permanecia na Corte do Rei, cercada de cavaleiros ansiosos por um
prêmio, Aisley franzia o cenho de puro desgosto e indignação, mas ao mesmo
tempo, se sentia indefesa e sem escapatória do seu destino. Apenas sua criada,
Edith, uma senhora de meia idade que a conhecia desde bebê, era capaz de
reconhecer facilmente o seu humor.
Edith a aconselhava para se comportar e escolher sabiamente,
usando a cabeça e não o coração. Aisley sempre fora uma jovem forte e esperta,
mas também era teimosa e durona, por isso, ela não iria se entregar tão facilmente; ela tinha um plano. Escolheria o Barão Piers
Montmorency, ou como ele era conhecido, o Cavaleiro Vermelho.
A menção do mais temido de todos os homens do Rei, fazia com
que todos se encolhessem de pavor. O apelido de Montmorency fora dado pelo
próprio Rei, que ao observar o seu cavaleiro mais habilidoso, cruel e impiedoso
em batalha, sempre o encontrava coberto do sangue de seus inimigos após o final
dela. Envolto em um mistério, o Cavaleiro Vermelho sustentava rumores de estar
em aliança com o diabo. Era um homem cruel, um alquimista que vivia sempre nas
sombras e praticava artes obscuras nas profundezas de sua isolada fortaleza em
Dunmurrow. Diziam que quem entrasse em seus domínios, nunca mais retornava.
Porém, por mais que os boatos sobre o Barão fossem
assustadores, Aisley não acreditava em nenhum deles. Tudo o que ela almejava
era que o Rei não aprovasse a sua escolha, fazendo com que ela se considerasse
livre para voltar para casa. Contudo, não é o que acontece. Estando diante do Rei Edward,
e de sua Rainha, Eleanor, em uma audiência particular, Aisley lhes expõe o seu
escolhido, fazendo com que o Rei a olhasse com uma expressão de raiva, mesmo
que ele tentasse escondê-la. Mas Edward logo percebe a intenção de Aisley e
decide puni-la por tentar enganá-lo, concedendo a sua escolha.
“Embora tenha ouvido sua esposa, Edward continuou olhando para Aisleycom severidade, e ela se empertigou ante aquela observação. Os olhos azuis dorei pareciam buscar algo dentro de sua alma, avaliando suas forças, suasfraquezas e até seu próprio coração. Ela se manteve firme até que Edward sorriu.A moça sentiu-se relaxar quando o ouviu rir suavemente. Parecia achar tudodivertido, o que ela percebeu com alívio. Não duvidava que ele concederia suavitória, e ela poderia voltar para casa muito em breve como uma mulher livre.O rei se inclinou na direção dela e sorriu:— Montmorency será, então — ele disse.”
Surpresa e em choque, Aisley percebe que agora está numa
situação pior do que a anterior. Incapaz de acreditar que se casaria com um
homem que conhecia apenas por rumores sombrios e ameaçadores, ela se recusava a
aceitar que no dia seguinte logo se encontraria com Montmorency
em Dunmurrow para selarem sua união. Contudo, ela tinha outro plano, pois tinha
plena noção de que o Barão não ficaria nem um pouco feliz com a nova esposa,
ainda mais uma que se intrometesse em seus negócios obscuros. Ele não se
interessava pelas intrigas da corte, muito menos buscava dinheiro. Aisley tinha
certeza de que ele iria recusá-la e mandá-la de volta para casa. Mas seria o
Barão Montmorency capaz de passar por cima das ordens do Rei? Não mesmo haha.
Pois apesar de ser muito temível, Montmorency respeitava o
Rei e mesmo não gostando da ideia de ser casar com uma jovem que ele nunca vira
antes, ele não poderia desafiar as ordens reais. Vivendo sob suas próprias regras,
o Barão gostava de viver em constante isolamento em seu Castelo sombrio, antigo
e assustador, coberto em escuridão e poeira. Envolta de uma floresta coberta
pela névoa à noite.
Acompanhada de alguns homens do Rei para protegê-la, e do
padre para que fizesse a cerimônia, Aisley logo percebe que Montmorency estava
provando sua reputação. Nenhum local era tão escuro e sombrio quanto os
aposentos do Barão, onde era possível ver apenas a sua figura alta e imponente,
acompanhado de dois cachorros imensos e tão assustadores quanto seu dono,
despertando medo em todos os presentes, menos em Aisley, que por incrível que
pareça, se encontrava cada vez mais intrigada por não conseguir ver o rosto de
seu futuro marido coberto pela escuridão.
“— A beleza da senhorita é notória. — Mesmo com esse temperamento? — perguntou Montmorency ironicamente. Delamere teve a consideração de não responder, mas sorriu sombriamente, enquanto Aisley cerrava os punhos durante a discussão de ambos sobre ela como se fosse um boi prestes a ser assado para um banquete de Natal. — E, ainda assim, você me escolheu, senhorita — disse Montmorency lentamente, de uma forma tão ameaçadora que Aisley chegou a estremecer apesar da raiva. — Talvez os bons cavaleiros da corte fossem muito fracos para o seu gosto e tenha pensado que o Cavaleiro Vermelho seria o mais indicado para a tarefa de domesticá-la. Delamere riu ao seu lado, e Aisley empertigou-se.— Posso ver que foi um erro, senhor — disse ela, com tanta frieza quanto conseguiu.— Sim. Foi um erro; e um erro seu, não foi? — perguntou Montmorency, com uma voz tão ameaçadora quanto seu castelo. Quando Aisley recusou-se a responder, o silêncio se esticou entre eles, fazendo seu coração bater com tanta ferocidade que ela cravou as unhas nas palmas das mãos. — Mas o que está feito, está feito — Montmorency finalmente disse, com um tom de voz sérionovamente.—Que assim seja. Cecil, prepare a capela e peça que o padre seja levado para lá assim que estiver pronto. Receio que não estejamos acostumados a ter muitos visitantes por aqui — ele falou, dirigindo-se para eles outra vez. —A hospitalidade da minha propriedade é limitada, mas faremos o nosso melhor.— Ele acenou para que todos saíssem, e Aisley sentiu seu sangue correr frio.”
Para que ninguém visse o rosto do Barão à luz do dia, a
cerimônia iria ocorrer numa capela improvisada coberta pela névoa e escuridão. Não
havia muitos convidados, apenas os homens do Rei, Edith, os cinco criados que
trabalhavam para Montmorency e Cecil, seu fiel mordomo.
“—Meu senhor, asseguro-lhe que isto é um engano — começou ela, com as mãos cerradas em punhos, sobre o tecido flutuante de seu vestido. — Sim, eu sei — disse Montmorency, com uma irritação evidente. — Mas você conseguiu o que queria. Acha que eu desafiaria o rei?Aisley não respondeu. Montmorency riu, um som que soou como um latido amargo em meio à câmara silenciosa. — Você realmente pensou que eu desafiaria. — O senhor tem uma reputação e tanto, senhor — Aisley disse delicadamente. — Entendo — ele disse. — Talvez tenha pensado que eu somente precisaria movimentar minha mão e o decreto desapareceria com um truque de feiticeiro. Aisley abafou um suspiro, e ela pôde jurar que teve o vislumbre de dentes muito brancos, um sorriso sarcástico no meio das sombras.— Bem, minha obstinada Lady de Laci, suas maquinações acabaram terminando muito mal, pois, não importa o que você possa ter ouvido sobre mim, não desafiarei meu rei. Devo muito a Edward, e se este é o seu desejo, então, eu o obedecerei. Agora — ele disse, levantando-se —, você fez a sua cama. Sugiro que se deite nela. — Uma batida na porta sinalizou o retorno do criado, e Montmorency mandou-o entrar. — Cecil, por favor, leve minha noiva até o seu quarto. Vamos nos casar o mais rápido possível — disse o Cavaleiro Vermelho, e suas palavras ecoaram na cabeça de Aisley como o som da morte.”
Por mais cruel que o seu destino fosse, Aisley não iria
fugir dele. E para a sua surpresa, ela pôde sentir o toque gentil do Barão
enquanto segurava a sua mão durante a cerimônia, despertando nela uma sensação
de prazer e calor, o que a assustou rapidamente, pois desde pequena, Aisley
nunca recebera afeto, tanto de seus irmãos quanto de seu pai. E também nunca se
apaixonara, mas era surpreendente a sensação de conforto que o Barão estava
despertando nela e após o beijo rápido que selava a união dos dois, tudo o que
ela queria era que a sensação intensa entre eles na escuridão não tivesse ido
embora, era como se estivessem sozinhos na capela.
Agora além de perceber que estava casada, Aisley não
conseguia entender os seus novos sentimentos. Pois ela finalmente encontrara um
homem capaz de dominá-la não apenas com suas excentricidades, mas também com o
seu próprio toque. Estaria ela enfeitiçada pelo Barão? E quanto ao seu mistério
de sempre se esconder nas sombras? Piers Montmorency possuía um segredo e
apesar de pensar que deveria se livrar de sua esposa pelo bem dos dois, algo o
detinha. Ela despertava nele sentimentos que ele não sentia há muito tempo.
Será o amor mais forte que esse segredo? Só lendo para descobrir!
Mais um romance de época para a lista de favoritos desse ano!
Gente, que livro! Só o mistério do Barão já fazia com que eu não desgrudasse nem
por um segundo do livro, e com o despertar romance, eu fiquei completamente viciada
pela história haha. Aisley nunca fora uma jovem que demonstrava interesse em
procurar um marido por si mesma. Sua natureza indomável era evidenciada pelo
seu tom de voz e suas atitudes. Enquanto Piers era atrevido, possessivo, rude,
indiferente e possuía sempre uma voz ameaçadora que expressava a sua raiva e
descontentamento. Dois personagens com personalidades distintas e machucados em
seu interior, mas que encontrarão um no outro a chance para o amor e a
felicidade. Esse livro foi o meu primeiro contato com a escrita da Deborah
Simmons e eu já quero ler todas as suas obras haha.
A trama é envolvente e os
personagens são intensos e divertidos. A revelação do mistério foi bombástica e
acredito que irá surpreender muitos leitores, assim como aconteceu comigo.
Piers tem os seus momentos explosivos de raiva, mas também possui o seu lado
romântico que será praticamente impossível resistir a ele haha.
O livro é
narrado em terceira pessoa, então podemos ler pela perspectiva dos dois
personagens principais. A primeira edição foi publicada em 1995 pela Editora
Nova Cultural, e agora a segunda edição foi publicada em 2017 pela Editora
Bezz- Leque Rosa. Acredito que essa nova edição combinou mais com a história e
retratou muito bem a Aisley. Sem falar que a diagramação está lindíssima. Vale
a pena conferir!
Livro bom é livro que além de ensinar algo, surpreende o leitor! Não tem nada mais chato do que descobrir o fim antes de acabar de ler...
ResponderExcluirConcordo totalmente! Verdade haha, e nos instiga a ler mais obras da autora, espero que goste da leitura. Bjss!
ExcluirOii
ResponderExcluirGosto muito de romance de época, e fiquei super curiosa em ler Bodas de Fogo, não conhecia, mas achei a trama muito envolvente.
Parabéns pela resenha!
Beijinhos
Oii! Aaah que bom, então você irá amar essa história. Muito obrigada <3, espero que goste da leitura. Bjss!
ExcluirOi Jennifer, parabéns, tua resenha conseguiu me deixar com muita vontade de ler um romance de época. Não deve ter sido nada fácil ser mulher naquela época.
ResponderExcluirO mistério que ronda o Barão me deixou muito curiosa e adoro revelações bombásticas, já fiquei imaginando aqui...
Tua resenha ficou muito bem escrita e o livro, entrou para minha lista.
Bjos
Vivi
http://duaslivreiras.blogspot.com.br/
Oi, Viviane! Obrigada, fico muito feliz que você tenha gostado <3. Pois é, eu fiquei super indignada com essa exigência do Rei Edward. Apenas por ela ser mulher, ela não poderia cuidar da propriedade que sempre foi dela após o falecimento do pai. Muito frustrante! :( Aah fico muito feliz em ler isso, obrigada. Espero que goste da leitura tanto quanto eu. Bjss!
ExcluirNossa que legal sua resenha está de parabéns e fico feliz em ver o quanto gostou ao ponto de favoritar. Mas a verdade é que esse não é um gênero que me vejo lendo por hora, quem sabe futuramente não é mesmo? Mesmo assim, obrigada pela dica.
ResponderExcluirBeijos
Oi, Karine! Obrigada <3! Aaah eu amei, ainda mais por mesclar romance e mistério haha. Entendo totalmente, eu estou me sentindo assim em relação aos romances eróticos, li bastante ano passado e acho que preciso ler outros gêneros haha. De nada, bjss!
ExcluirOlá!
ResponderExcluirSó por ser de época já despertou o meu interesse, depois de ler a sua resenha então! Mistério e romance é tudo o que me faz suspirar pelos livros, então essa sua dica está mais do que anotada!
Abraços
Oii! Que bom que a minha resenha te deixou curiosa. Eu também haha, ainda mais quando vamos conhecendo o lado romântico do personagem masculino.Bjss!
ExcluirOi.
ResponderExcluirAdoro romances de época e adoro mocinhas teimosas (mas não podemos confundir teimosia com burrice, né?) e determinadas. E fiquei muito curiosa para saber qual é o segredo do barão, pensei que seria algo previsível, mas sua resenha indica que não. Então quero saber.
Fiquei curiosa e pretendo ler.
Beijos.
Oii! Verdade haha, ela se enrolou mais ainda com esse plano. Pois é haha, eu imaginei mil coisas, mas a autora colocou algo totalmente diferente. Boa leitura, depois me conta o que achou. Bjss!
ExcluirEu não tenho o habito de ler romances de época, por isso não tenho muito com o que comparar, porem este foi um livro que gostei muito, pesquisei mais sobre o livro e descobri q era um romance de banca, não sei se é verdade.
ResponderExcluirParabéns pela resenha
Bjos
Aline Blog Relíquias
Oi, Aline! Aah que bom que mesmo você não tendo o hábito de ler obras desse gênero, você tenha ficado curiosa a ponto de pesquisar mais sobre a obra. É um romance de banca sim, e essa é a segunda edição. Obrigada <3!
ExcluirFaz muito tempo que não leio romances de época, a gente tem meio que essas fases de leitura, né? Rs
ResponderExcluirSua resenha me encantou e fiquei até curiosa pra conhecer mais os personagens.
Dica anotada!
Oi, Mylena! Verdade haha. Awn fico feliz que você tenha ficado encantada com a história, espero que você tenha a oportunidade de ler. Bjss!
ExcluirOiii Jennifer
ResponderExcluirA capa desse livro é maravilhosa, ja da vontade de ler por essa capa. E saber que a trama está assim perfeita anima mais a gente. Apesar de não ser muito de romances de época, até eu fiquei interessante, achei bem legal a premissa toda e o que vc contou dos personagens. Vamos ver quando terei a oportunidade de conferir.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Oi, Aline! Simm, eu também fiquei encantada por essa capa haha, queria muito ter lido na versão física haha. Aaah que bom que você se interessou pela história e pelos personagens, eles são maravilhosos mesmo <3. Leia sim, bjss!
ExcluirNão sou de ler romances de época, mas esse despertou minha curiosidade. Quero muito saber qual é o grande segredo. Ah, e sua resenha ficou ótima! Faz com que queiramos ler o livro.
ResponderExcluirOii! É uma revelação muito surpreendente haha. Awn muito obrigada, eu me empolgo um pouco haha. Espero que goste da leitura, bjss!
ExcluirOi, tudo bem? Não leio mais romances de época e a história me decepcionou. Eu realmente detesto arcos femininos que reproduzem o discurso de que o sofrimento é algo bom. E também não gosto dessa coisa de "dois personagens machucados". Não acho que o amor é um campo de batalha e me deu um super embrulho no estômago aquela parte em que você diz que a protagonista finalmente encontrou alguém capaz de dominá-la. Então, novidade: a mulher não é um bicho. A mulher tem vontade própria e não precisa de homem (ou mulher) algum/a pra "dominá-la". Me afastei desse gênero justamente por causa disso, as premissas femininas são sempre muito falsas, descrevendo as protagonistas como "independentes e libertas", mas que acabam nesse clichê do serem "domesticadas" por algum homem. Em pleno século XXI eu não faço a mínima ideia do por que narrativas assim ainda fazem sucesso </3
ResponderExcluirMas a sua resenha tá muito boa, bem escrita e instigante, parabéns :)
Love, Nina.
www.ninaeuma.blogspot.com
Oi, Nina! Poxa, que pena! Eu confesso me também fico indignada com esse padrão imposto nas mulheres, de serem submissas e que não podem ser independentes, mas infelizmente essa era a realidade daquela época. Essa parte de ser dominada foi usada pela própria personagem, mas no sentido da paixão, porque apesar do casamento, ela não vai mudar a sua personalidade ou deixar de ser independente, e continuará sendo uma castelã durante o enredo. Concordo totalmente com você, era bem injusto mesmo. Acho que assim como eu, algumas leitoras gostam por conta do romance mesmo haha. Obrigada, fico feliz que tenha gostado da resenha haha. Gostei bastante da sua crítica. Bjss!
ExcluirOlá, eu já conhecia o livro pela edição antiga eu adorava aquela capa e me chamava muita atenção. Me parece ser uma história bem antiga mesmo, eu adoro essas narrativas de época, mas gosto mais de histórias voltadas para o romance. Adorei sua resenha muito bem escrita e detalhada.
ResponderExcluirBeijos
Oii! Sério? Que legal! Eu não conhecia essa história até a editora me enviar em pdf haha, depois eu pesquisei mais e descobri a edição antiga. Obrigada <3, bjss!
ExcluirNão sou fã de romances de época, mas até que me interessei pela história desses dois.. rs... Parecem ser tão cabeça dura que acredito que gostaria deles. E fiquei curiosa com esse mistério também.
ResponderExcluirTotalmentee, demora bastante para que eles se entendam haha. E essa foi a parte que eu mais gostei, pois geralmente os romances desse gênero ocorrem bem rápido. Também acredito haha, espero que goste da história. Bjss!
ExcluirOi, Jennifer! Eu li esse livro na edição anterior e acho que foi um dos primeiros livros de época medieval que li. De romances de época, esses são os que menos gosto, por sempre mostrar a mulher como um objeto (e mesmo sabendo que era assim na época, me dá certo ranço). Em todo o caso, eu curti a história e a parte do mistério do cavaleiro. Só não leria de novo. rsrs
ResponderExcluirBjos
Lucy - Por essas páginas
Oi, Lucy! Que legal, a edição anterior também era bem bonita. Te entendo haha. Aah que bom que você também gostou da história. Bjss!
Excluirola, pra ser sincera não curto o gênero romance de época, alem do mais, achei esse enredo já super batido, tendo elementos bem parecidos em outros titulos desse estilo de leitura... mas que bom que pra vc, a leitura foi proveitosa...
ResponderExcluirbjs...
Oii! Poxaa, que pena. Bjss!
ExcluirNão li ainda, e já estou me remoendo por ser um romance de época, e claro, curiosa em relação ao segredo.
ResponderExcluirBjs Rose
Oi, Rose! Eu imaginei que você iria gostar do enredo haha. Você irá se surpreender, espero que você aprecie da leitura tanto quanto eu. Bjss!
ExcluirEu estou louca para ler esse livro, além de amar o gênero eu fiquei muito curiosa com a premissa dele. Adorei ler a tua resenha e poder conhecer um pouco mais sobre a obra.
ResponderExcluirOii! Que bom que você ficou empolgada com a obra, aah então você irá amar a história haha. Obrigada, fico feliz que tenha gostado <3. Bjss!
ExcluirVocê leu me PDF? tenho a maior dificuldade com isso, deve ser uma história fantástica mesmo. bom, não nego que fiquei fascinada por conhecer a cruel história de Aisley, quanto mais lia a resenha, mais me interessava. esse lance desse barão sombrio é bastante convidativos. vai para lista.
ResponderExcluirSimm haha. Jura? Eu acabei acostumando a ler livros em pdf, mas também confesso que fiquei curiosa para ter a versão física, ainda mais com essa edição lindíssima haha. Aah fico muito feliz por você ter gostado. Pois é haha, ele é incrivelmente misterioso, e o fato dele ficar nas sombras nos instiga mais a saber o porquê desse comportamento. Coloca sim, bjss!
ExcluirOlá, tudo bem Jenny?
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro, não faz muito o meu estilo literário, gosto de romances históricos (ficção histórica), já romance de época não é meu forte. Fico feliz que tenha gostado da leitura, parabéns pela resenha!
Abraço!
Oi Jenny, como está?
ResponderExcluirEu ainda estou me acostumando com romances de época e esse com certeza é um que me interessou MUITO! A premissa é bem interessante, mas de cara já odiei o rei Edward. Gente, que merda esse cara pensou? Eu sei que teve épocas que era assim, mas não tem como não achar absurdo.
Abraços e beijos da Lady Trotsky...
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