Olá pessoal!
Mais uma vez quero explicar o motivo de não estar tendo posts todos os dias aqui no blog. Estou fazendo sozinha o novo layout e organizando a festinha do niver do meu baby que é para maio, além disso o numero de resenhista aqui do blog diminuiu muito e tive que reduzir os posts. Então já peço desculpas, mas em breve estaremos com a "programação" normal.
Hoje vamos conhecer os lançamentos de março da editora Letramento:
"Emocionante e sensível será o diálogo entre Maria, uma adolescente carioca, e você, leitor. Vítima de abandono e tortura sexual, a personagem narra detalhes impactantes sobre sua trajetória de vida, além da luta que enfrenta para superar o passado cruel e recomeçar. De origem humilde e de uma comunidade do Rio de Janeiro, Maria sofreu abuso sexual do padrasto desde criança. Aos 12, a mãe dá a ela um prazo de dois anos para sair de casa. Abandonada, aos 14, grávida de um filho que não desejou, fruto das torturas sexuais, Maria é jogada à própria sorte. Mas, afinal, como aceitar a gravidez e um filho advindo de violência sexual e de anos e anos de abuso e tortura? Maria e eu é uma história ficcional inspirada em situações reais, e apesar da acidez do tema, traz uma mensagem de esperança, em especial às pessoas que já viveram situação semelhante.Com uma linguagem acessível e envolvente a obra expõe, com muita delicadeza, a trajetória de uma adolescente, vítima de sofrimento motivado pelo abandono afetivo e social, que favorece a brutalidade e a selvageria. Ao abordar a violência contra a mulher, contra a criança e ao adolescente, Vanda Amorim procura tocar o coração das pessoas e ao mesmo tempo fazê-las refletir sobre essa intrincada realidade."
Christopher é um aluno querido na escola, sempre cercado de amigos e garotas. Vivendo seu último ano do Ensino Médio, com uma vida confortável até então, Chris vê seu mundo abalado quando uma nova aluna surge na classe, atraindo seu interesse e despertando em seu coração sentimentos nunca antes experimentados. A princípio Chris e Clara pareciam ser incompatíveis, mas na medida em que vão se conhecendo, muito do que acreditavam começa a ser questionado e o amor surge inexplicavelmente."
“Mulher Alfa não é um manual ou um guia de liderança. É um retrato da mulher brasileira contemporânea e uma homenagem à sua autenticidade, criatividade e resiliência para liderar sua vida pessoal e profissional. Escrito por Cristiana Xavier de Brito, o livro destaca a liderança feminina brasileira e as suas características, dá voz a mulheres em diferentes campos de atuação, abre um diálogo sobre os dilemas da brasileira do século XXI e serve como fonte de inspiração para contemporâneas da sua geração e as futuras líderes deste país.O livro traz o perfil de dez líderes que se destacam por seu protagonismo. Cristiana pretende reforçar a liderança não como um cargo de chefia, mas como uma postura e comportamento diante da própria vida.”
“Tomar uma decisão nos dias de hoje é algo crescentemente complexo e obriga a empresa a empunhar um arsenal de informações disponíveis. Não é possível encaminhar qualquer ação baseada apenas e tão somente nos modelos tradicionais de decisão onde a experiência e a sensibilidade se impunham e diferenciavam os grandes líderes. Não que estas atribuições não continuem a ser fundamentais, mas o respaldo na informação qualificada e nos métodos de análise adequados propiciam a criação do diferencial competitivo que, em última instância, conduz ao sucesso, ao melhor resultado.Ter informação apenas não basta. É preciso que esta seja suficientemente abrangente, atualizada, disponível, organizada e aplicável e para tanto é necessário que sejam criados os processos que irão consolidá-la desta forma dentro da empresa.É exatamente neste contexto que surge a Inteligência de Mercado como conceito fundamental para que estas ações sejam elaboradas. A Inteligência de Mercado é antes de tudo um processo que idealmente deveria, ao mesmo tempo, estar entremeado em todas as áreas da empresa e ser por elas alimentado.Este livro pretende apoiar a suas tomadas de decisão, bem como ajudá-lo a definir não se, mas sim como a Inteligência de Mercado vai atuar dentro das organizações já a partir de amanhã.”
"Tempos estranhos que estamos vivendo.Brasileiros com nervos à flor da pele, opinando enfaticamente sobre os rumos do País a partir da interpretação coletiva, não necessariamente consensual, de um processo criminal que transcendeu o foro e aportou na política: a Operação Lava-Jato.O belíssimo livro do Professor Salah H. Khaled Jr. reúne artigos publicados recentemente, neste contexto de emoções intensas, que se expressam não raro por meio da violência verbal e física, característica cada vez mais visível no cenário do que deveria ser o debate político.O autor é processualista penal e historiador. Dono de invejável capacidade analítica, Salah H. Khaled Jr. está particularmente dotado das condições para perceber o ressurgimento vigoroso de manifestações de ódio em diversos campos, manifestações que compartilham uma espécie de genealogia autoritária típica das práticas jurídicas: aquela que remete à mentalidade inquisitorial.A proposta contida nos diversos artigos do belíssimo livro de Salah H. Khaled Jr. converge, também, com a obra de outra gaúcha, a filósofa Márcia Tiburi (“Como conversar com um fascista: reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro”). O autor traça refinados diagnósticos de sintomas e causas dessa deriva autoritária, que na perspectiva escolhida são tratados preferencial, mas não exclusivamente, pelo ângulo do funcionamento do Sistema Penal, de sorte a criar condições para, no âmbito de disputa ideológica que está definido, destravar o debate e encontrar caminhos que favoreçam a solidariedade. Os artigos são analíticos, mas, em grande medida, também propositivos.Esta é uma das virtudes de “Discurso de ódio e sistema penal”. Ao delimitar o espaço de incidência das práticas autoritárias – menoridade penal, pensamento único, espetacularização do drama criminal – o conjunto da obra beneficia o leitor ao apontar para outros mundos possíveis. Geraldo Prado"
Com muita honra aceitei o convite do amigo e colega Salah Khaled, para prefaciar a obra que o leitor tem em mãos, de grande relevo para o debate criminológico contemporâneo, em especial no que se refere à Criminologia Cultural.O que justifica para nós o conhecimento e os estudos da Criminologia Cultural, como produto importado, é a busca necessária de um novo paradigma de pesquisas e análises, que leve em consideração as emoções humanas e seja sensível às demandas e avanços sociais. Um modelo de pensamento mais produtivo que as abordagens criminológicas tradicionais, conservadoras e retrógradas; uma alternativa realista e viável ao discurso simplório e violento do punitivismo de cunho fascista, que especialmente hoje, domina o debate nacional, principalmente na mídia, cuja ação, segundo a Criminologia Cultural, é hoje estudo indissociável e obrigatório a qualquer abordagem mais abrangente do sistema penal, do crime e do controle da criminalidade, no mundo inteiro.Apesar de as suas principais obras de referência ainda estarem sem versão em português, alguns intelectuais brasileiros, como o autor dessa obra, contribuem com produção e publicações que fazem uma excelente aproximação dos conceitos, abordagens e métodos inovadores propostos, dentro do objetivo de perturbar intelectualmente, ou “manter girando o caleidoscópio das maneiras pelos quais pensamos sobre o crime e, mais importante, sobre as respostas jurídicas e sociais à quebra de regras.”, nas palavras de Hayward. Para essa atingir essa meta, um bom começo é se dedicar à proveitosa leitura das páginas que seguem, de modo a obter uma ideia muito clara do que é e o que pretende essa proposta de revisão conceitual e metodológica dos estudos sobre crime e controle de criminalidade.Trata-se, portanto, de leitura instigante e prazerosa, uma vez que os capítulos são autônomos, dinâmicos, bem escritos e fundamentados, produzidos em prosa madura e cuidadosa. O que resulta é a inspiração ao debate e à pesquisa, em muitos temas e pontos de vista não usuais, e necessários. Da obra de Salah, fica a sensação de que há muito para debater e descobrir na área, o que as leituras tradicionais não produzem, muito ao contrário. Tanto o estudante, como o pesquisador experiente, sairão satisfeitos e estimulados dessas páginas, que recomendo com vigor. Uma boa leitura, e muitos avanços a todos! Álvaro Oxley Rocha"
“Muito tem se falado ultimamente sobre o conceito de lugar de fala e muitas polêmicas acerca do tema têm surgido. Fazendo o questionamento de quem tem direito à voz numa sociedade que tem como norma a branquitude, masculinidade e heterossexualidade, o conceito se faz importante para desestabilizar as normas vigentes e trazer a importância de se pensar no rompimento de uma voz única com o objetivo de propiciar uma multiplicidade de vozes. Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história.Em Aprendendo com o outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro, Patricia Hill Collins fala da importância das mulheres negras fazerem um uso criativo do lugar de marginalidade que ocupam na sociedade a fim de desenvolverem teorias e pensamentos que reflitam diferentes olhares e perspectivas. Pensar outros lugares de fala passa pela importância de se trazer outras perspectivas que rompam com a história única.”
Um livro curto, com poesias também curtas, que tratam de temas diversos do cotidiano.
“Nas páginas deste livro o leitor verá que o plantio de Fernando Armando foi longo e meticuloso. Começou na escolha dos temas, prosseguiu pela seleção das palavras e culminou na sua combinação, unindo o vigor à mansidão. O resultado forma um conjunto convincente que revela o sensível e rigoroso artesão da forma, além de expor o eu lírico comovido pela grandeza e pelas belezas do universo, de que é poeira estelar. O poeta rende-se aos oceanos profundos e ao deserto no meio do qual nasce a rosa, à pedra de onde brota a fonte, ao rio da vida. Se reflete sobre o tempo, confessa que, dele, só sabe mesmo pelo instante que há. O tempo é mundo, mudo, fundo, tudo, vida, morte… Quando focaliza o fazer poético admite: a poesia que o atinge é a que tece espanto em seu olhar. Assim, ele chega à essência da palavra que sonha, ao jeito novo de dizer o belo. Que o leitor usufrua com prazer dessa colheita. À sua espera, há frutos maduros, de sulcos transbordantes, prontos para fazê-lo calar, no silêncio profundo do gozo, da alegria vicejante, da paz.”
“Quão importante é a sorte no sucesso econômico? Nenhuma pergunta divide conservadores e liberais com tanta confiança. Como os conservadores corretamente observam, pessoas que acumulam grandes fortunas são quase sempre talentosas e esforçadas, mas os liberais também estão corretos ao apontar que muitas outras possuem essas mesmas qualidades e nunca ganharam muito. Recentemente, cientistas sociais descobriram que a sorte possui um papel muito maior em desfechos importantes na vida do que as pessoas imaginam. Em Sucesso e sorte, um dos autores mais vendidos e colunista de economia do New York Times, Robert Frank, explora as surpreendentes implicações destas descobertas para mostrar porque os ricos subestimam a importância da sorte no sucesso – e como isso prejudica a todos, até mesmo os ricos.Frank descreve como, em um mundo cada vez mais dominado pelo mercado do tudo-ou-nada, oportunidades de sorte e vantagens triviais iniciais frequentemente refletem em vantagens muito maiores – e enormes diferenças de renda – com o tempo, como falsas crenças sobre a sorte persistem, apesar de fortes evidências contra elas; e como mitos sobre sucesso pessoal e sorte moldam escolhas pessoais e políticas de forma prejudicial.”
O que acharam dos lançamentos??