Título: Poemas do Fim do Mundo
Autor: Eriberto Henrique
Editora: Autografia
Páginas: 88
Estrelas: 4/5
Livro: Cortesia da Editora
Em Poemas do Fim do Mundo, Eriberto Henrique reúne uma série de poemas que foram escritos por ele durante boatos, por uma profecia, de que o mundo estava chegando ao fim. O autor produziu textos reflexivos sobre sua vida e tudo ao redor, em tom de despedida, encerrando um ciclo e recebendo um novo mundo.
Com palavras tocantes, Poemas do Fim do Mundo fala de diversas vidas, com assuntos dos mais profundos aos mais “ordinários”, das pessoas que vêm e que vão. Utilizando figuras de linguagem como metáforas e rimas, Eriberto prende o leitor e faz pensar, ao mesmo tempo em que entretém. É o livro perfeito para carregar a todo canto e para ser lido a qualquer momento.

Uma ideia que teve início por conta de uma brincadeira sobre
o Fim do Mundo, mas que foi ganhando forma e como consequência a tudo isso,
Eriberto Henrique concluíra um lindo livro de poemas que seria como uma
reflexão sobre si mesmo e as pessoas que cruzamos e convivemos ao longo da
nossa vida. Com o objetivo de fazer com que o leitor conclua uma viagem para o
seu próprio corpo, alma e mente.
Com isso, vêm as seguintes perguntas: O que você faria se
soubesse que o mundo fosse acabar? Você se sentiria realizado com tudo que você
possui ou fez? Ou sentiria que ainda havia coisas que você gostaria de fazer,
mas o medo o impediu de concluir?
Poemas que falam sobre a infância, sonhos, sentimentos e
sensações que não são mais os mesmos. Antigas paixões e o arrependimento de não
ter feito o bastante, dias e momentos simples com boas recordações, mas que,
infelizmente, não voltam mais. Coisas belas da vida que não paramos para
apreciar como contemplar o nascer do sol, a natureza em sua plenitude, uma
amizade, um amor.
Ou seja, não possuímos mais aquela alegria diante de coisas
pequenas da vida e que às vezes não reparamos, pois estamos muito ocupados com
nossas obrigações com o trabalho, estudo. Estamos sempre com pressa e não damos
a devida atenção ao que realmente importa. Ficamos sobrecarregados depois de um
dia cheio e esquecemos de aproveitar os momentos únicos que não voltarão mais.
Será que o tempo é realmente curto e os problemas não possuem soluções?