Título: Guerra à Ruína
Autor: Jonas de S. Martins
Editora: Livro autopublicado
Páginas: 588
Estrelas: 5/5
Graças ao avanço tecnológico, finalmente corajosos desbravadores puderam explorar, pela primeira vez, o extremo norte do planeta de Asatna, mas o que descobriram naquele continente até então pensado como apenas um ermo e vazio bloco de gelo, foi um novo e poderoso recurso mágico, de energia aparentemente ilimitada, que jogaria, pela primeira vez na história, todo o mundo de Asatna e seus países e continentes numa acalorada disputa pelo valiosíssimo e finito recurso.No caos da guerra que então rege o mundo, três homens em posições bastante distintas, Octávio, Álex e Azai, seguem com seus próprios objetivos e decisões, enfrentando as próprias batalhas, encarando verdades obscuras e fazendo descobertas que mudarão com suas vidas para sempre, sem saber, porém, que suas ações ditarão também com o destino de seus países, da guerra, do futuro e de toda a Asatna.
“O que vira lá foi ainda mais súbito e impensável que a floresta em si ou a pirâmide incontáveis vezes mais aterrorizador. Com milhares de vezes o tamanho de qualquer gigante, colossal, ele fitava o rapaz com o seu olhar vazio, descasando em seu trono de pedra, uma montanha sob um deus.”
No mundo de Asatna vivem não apenas os humanos, mas também seres
de todas as espécies que conhecemos em histórias de fantasia, são eles:
vampiros, fantasmas, fadas, harpias, ogros, gigantes e muitos outros. Asatna é
dividida entre os países: Nova Crasíria, Namória, Horac, Thirlundia, Thir,
Crát, Alon, Mun Nhir, Zuul e Qholo. Houve um tempo em que todos esses países
estavam em constante guerra uns contra os outros, cujas histórias sobre
batalhas, heroísmos e sacrifícios são lembradas até hoje pelos líderes de cada
país e seus habitantes. Com o passar dos anos, eles conseguiram manter a paz
desde que cada um ficasse em seu próprio território, desenvolvendo ciência, tecnologia,
magia e comércio, que eram os principais recursos de cada país.
Em uma expedição a mando do líder de Horac com o objetivo de
explorar um local ao extremo norte do Planeta, um capitão e seus marinheiros
passam por uma longa jornada em direção ao Continente sem Nome, um local nunca antes
habitado, cuja viagem trouxe muitas aventuras, perigos e até mesmo mortes, mas
que no fim, deu-se lugar a glória. Pois além dos tripulantes terem visto coisas
nunca antes vistas por nenhum outro ser, eles descobrem a magia em sua própria
manifestação física, ou seja, um recurso de energia mágica infinita chamada de
Ruína.
“Relutante, mas impulsionado pelos mesmos instintos que o fizera embarcar naquela viajem, que o fizeram adiantar-se naquela floresta surreal, os instintos habitantes dentro do coraçãode cada pessoa, que levaram exploradores e descobrirem novas ilhas e continentes e conquistadores a levarem seus exércitos a vitória, o rapaz pôs-se a subir degrau por degrau, instigado pela curiosidade, sedento de reconhecimento, riqueza glória e poder.”