Autora: Mindy McGinnis
Páginas: 343
Editora: Plataforma 21
Estrelas: 5/5
Três anos se passaram desde o assassinato da irmã mais velha de Alex Craft. Mas, como é de costume, a culpa sempre recai sobre a vítima e o assassino segue sua vida em liberdade.Alex é uma menina forte e quer vingar sua irmã. Por isso, ela resolve atacar qualquer predador sexual que cruzar seu caminho e colocar a boca no mundo, usando a linguagem que conhece melhor: a linguagem da violência.Mas o que aconteceu na noite do assassinato chama a atenção de Jack Fisher, o cara invejado por todos: atleta perfeito, que desfila de braço dado com a garota mais cobiçada. Ele deseja conhecer Alex profundamente. E, numa cidade pequena, onde todo mundo se conhece, esse repentino interesse vai desencadear uma série de crimes bárbaros.Uma narrativa vibrante com cenas de grande impacto, A (r)evolução das mulheres é uma reflexão profunda sobre os abusos e estereótipos, que tiram a humanidade das mulheres. Mindy McGinnis nos mostra que as agressões perseguem a vida não só das vítimas, mas também daqueles que estão próximos a elas.
Olá Leitores,
Já andaram pela livraria e se depararam com ou clicaram nas hashtags desse livro no Instagram?
Para começar falar dele vou contar a historinha do meu processo de leitura: Como vocês devem ter notado, eu amo um livro juvenil, então quando eu vou buscar o maridão no serviço (sim, ele trabalha em livraria) o primeiro corredor que eu ando é justamente onde há ficção adolescente. Fui procurar pela sátira Time Humanos e ao lado dele uma pilha de A (R)EVOLUÇÃO chocava com essa capa de porta de banheiro. Eu não sei na escola de vocês como é, mas fui jogada direto no banheiro da minha, lendo declarações de amor e ódio. Fiquei olhando a capa e pensando o quanto a premissa era boa e como mágica a poltrona ao lado vagou, peguei os dois livros, sentei e comecei a folhear.
Time Humanos ficou de apoio, jogado de escanteio (sim, ainda quero ler) e um virar de páginas frenéticos absorvendo cada linha do texto de Mindy McGinnis deu início naquela tarde qualquer e quatro dias depois quando voltei à loja (ainda não era dia de funcionário pegar livro emprestado). Enfim, o livro chegou em casa e pude ler com calma o retratar de um assunto tão antigo, mas que só está sendo debatido agora.
Time Humanos ficou de apoio, jogado de escanteio (sim, ainda quero ler) e um virar de páginas frenéticos absorvendo cada linha do texto de Mindy McGinnis deu início naquela tarde qualquer e quatro dias depois quando voltei à loja (ainda não era dia de funcionário pegar livro emprestado). Enfim, o livro chegou em casa e pude ler com calma o retratar de um assunto tão antigo, mas que só está sendo debatido agora.
"Então me viro e conto quem sou.
É assim que eu mato uma pessoa.
E não me sinto mal por isso".
As consequências da falta de punição para agressores, a cultura de que mulher tem que ter um certo jeito de agir, um horário para sair, uma etiqueta de vestimenta com muito pano e um número pequeno, "melhor se for ínfimo", de beijos e sexo casual, e qualquer coisa além disso é um permissão não pronunciada para o abuso. Esse trecho anterior é uma quantidade enorme de besteira que não deveria sequer dividir opiniões.