25/02/2016

34 [ RESENHA ] Cartas Para Você

Titulo: Cartas Para Você
Autor: Duda Razzera
Editora: Talentos da Literatura Brasileira (Novo Século)
Páginas: 216
Estrelas:  3/5
Livro: Cortesia da autora

A história retrata a vida de Georgia Castro, uma menina mulher em seus vinte e dois anos que acabou de perder o pai. Inconformada com a morte de seu pai - e também melhor amigo, Georgia entra em depressão. Sua psicóloga aconselha-a a escrever para o seu pai ou manter um diário pois Georgia gosta muito de escrever. A partir daí, Georgia começa a escrever cartas para a Aceitação, pedindo para que ela bate à sua porta.
As cartas são uma espécie de diário e Georgia trata a Aceitação como sua confidente. Ela conta sobre a história de amor de seus pais, sobre a história de sua família, o falecimento de seu pai e as intrigas em família que decorreram do falecimento.
Além da questão familiar e do processo de luto, Georgia também desabafa sobre sua vida amorosa, pois o cara de quem gostava não quis mais ficar com ela após a morte de seu pai. Com mais essa perda, ela começa a lembrar do péssimo ex-namorado que marcou muito a vida dela e da sucessão de casos amorosos mal sucedidos depois dele.
Tentando seguir a vida, Georgia termina a faculdade de Economia e conta sobre a formatura, o primeiro emprego, suas saídas com os amigos e novos amores.
Basicamente, Cartas para você conta o processo de superação da morte de seu pai, sobre amadurecer e confiar em si mesma para tomar as decisões e acima de tudo, voltar a viver mesmo sentindo saudade.



Quando recebi o convite da autora para ler seu livro fiquei imensamente feliz, eu já havia visto a capa do livro em alguns blogs, mas nunca tinha de fato lido uma resenha, então o que me encantou foi o book trailer. Fiquei muito emocionada e aceitei o convite. 

O livro é narrado por cartas que Georgia escreve para a aceitação (espere que você vai entender), essas cartas são como diários, então são extremamente pessoais. Mas por que Georgia estaria escrevendo uma carta para a aceitação?


Tudo começou antes do nascimento de Georgia. Seu pai aos 21 anos era estudante de engenharia, um rapaz tímido e muito inteligente, sua família pertencia a classe média alta e eram católicos. 
Sua mãe aos 21 anos era secretária, uma moça extrovertida e cativante, sua família era humilde e eram da igreja testemunha de Jeová.

O pai e a mãe de Georgia se conheceram no escritório onde ambos trabalhavam e se apaixonaram perdidamente, mas ficar juntos não foi fácil, pois as famílias não aceitavam, tinha o fato de serem de classes sociais completamente diferentes e ainda tinha a religião. Mesmo assim eles ficaram juntos e lutaram para isso acontecer, é claro que isso não saiu barato, ele foi demitido e ela foi expulsa da religião. Algum tempo depois ele consegue um bom emprego e então eles se casam, mas na lua de mel veio a bomba... O câncer.

Quero esquecer que nunca vou esquecer todas as lembranças do meu pai.

Nove anos depois Georgia nasce. A luta contra o câncer não foi fácil, ela a mãe e a irmã mais velha acompanharam o sofrimento daquele homem amado por anos, além disso Georgia não acreditava que o tio (irmão de seu pai) tinha coragem de roubar o próprio irmão doente. (Vocês vão entender quando ler).

Quando Georgia fez 21 anos soube que o pai precisava fazer uma cirurgia arriscada, o que ela não sabia é que nunca mais iria ver seu amado pai.

Meses depois da morte do pai, Georgia resolve escrever cartas para a aceitação, sendo este segundo alguns especialistas a última fase do luto, esperando que ela venha ao seu encontro e que de fato a faça aceitar que seu pai não vai mais voltar.

Dizem que se você repetir uma sentença 100 vezes ela finalmente vai penetrar na sua mente. Já falei muitas e muitas vezes essa frase, mas ainda não consigo captar totalmente o significado disso tudo e entender que certas coisas na vida simplesmente são assim.

Carta após cartas o leitor consegue notar o quanto a personagem era apegada ao pai, eles eram almas gêmeas e perder sua outra metade não foi fácil. Admito que teve momentos e apesar de tudo eu queria entrar no livro e dar muitas sacudidas na garota, pois a mãe estava seguindo a vida mesmo com aquela dor na alma, e sua irmã também, mas ela continuava ali no mesmo lugar lamentando e lamentando, eu cheguei a ponto de acha-la egoísta por achar que seu sofrimento era maior do que o da mãe e da irmã (Alias, a mãe viveu com o marido por quase 30 anos), mas ao final do livro uma frase foi capaz de me dar um belo tapa na cara, pois eu me sinto dessa forma e vivo falando isso para as pessoas.

Ninguém é igual. Ninguém sofre igual. 

Georgia é extremamente dramática, depressiva e indecisa. Quando pensamos que ela vai prosseguir com sua vida e vai levantar a cabeça ela volta a se lamentar na carta seguinte, então é realmente uma montanha russa de sentimentos. Ela conhece um cara, fica afim dele e torce para que ele fique afim dela, quando isso acontece ela quer voltar atrás.  
Não é ridículo? Eu não estou apaixonada por ele, mas queria que ele se apaixonasse por mim.
Sim, é ridículo.




Mas fui percebendo que ela buscava em outras pessoas partes do pai, e aos poucos fui entendendo Georgia. Mesmo sendo uma garota nada fácil de conviver, ela ainda conseguiu me cativar, digo nada fácil, pois Georgia é exigente demais e se trancou em sua bolha particular o que impede que pessoas se aproxime dela para uma relação mais intima, e o pior é que ela reclama disso. É como se você se trancasse dentro de quatro paredes, está com a chave, não deixa ninguém entrar, e se lamente por isso acontecer.

Os personagens que se destacaram foram a mãe, a irmã e o chefe (fiquei torcendo pelos dois até o final ¬¬).

Achei a personagem bem infantil para uma mulher de 22 anos. Seus pensamentos, suas conversas sobre garotos, enfim... Mas o livro é bom, principalmente para enxergarmos a importância da relação entre pai e filha(o) e ao final a autora deixa uma mensagem muito linda para refletirmos, (vou deixar o quote abaixo), então o que mais me encantou foi a relação pai e filha. Mas também teve alguns assuntos legais durante a leitura, como nos comportamos nas redes sociais. A pessoa que curtiu uma foto sua realmente gostou da foto? Somos realmente nós mesmo nas redes sociais? Leia o capitulo 51 ... Ele foi meu favorito. (Alias, é citado um livro da Bruna vieira nesse capitulo ♥ ).

"Eu me culpo pelas vezes que menti [...] Eu me culpo por ter discutido com ele enquanto estudávamos [...]
Eu me culpo por talvez não ter sido totalmente a filha que ele queria quando ele foi cem por cento o pai que eu precisava."
Esse quote mexeu profundamente comigo.

Bom!  A escrita da autora é simples, o livro foi bem escrito, mas confesso que a leitura não fluiu muito bem comigo, achei algumas coisas muito repetitivas, talvez se o livro fosse menor ficaria perfeito. Mas recomendo o livro, pois como eu disse ele é bem reflexivo.

A diagramação é bem simples e o tamanho da fonte é boa. Eu gostei da capa, acho que não teria outra para expressar melhor o conteúdo do livro. O livro tem 216 páginas divididas em 68 capítulos, então esse é um ponto mega positivo, eu adoro livros com capítulos curtinhos. 

A história o é uma mistura de realidade e ficção digamos assim, pois pelo que pesquisei e analisei a autora fez um misto de sua vida com o da personagem e isso me deixou encantada, acho que é por esse motivo que Georgia é uma personagem bem real. Ela não é perfeita, fez algumas burradas, teve momentos que quis sacudi-la e teve momentos que quis abraça-la.  Enfim, o livro é emocionante e vale a pena conferir.




Alguém já leu o livro ou gostaria de ler?

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34 comentários:

  1. Oi, Taty!
    A minha cunhada leu este livro e amou. Disse que é um livro muito emocionante, e como você também disse: reflexivo.
    Não sei se leria o livro... Não sei lidar muito bem com perdas rsrs E não estou conseguindo ler livros muito repetitivos e com personagens dramáticos :P

    Beijos!
    www.aculpaedosleitores.com

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    1. Oi Taty,
      há algum tempo eu venho escutado muitos comentários sobre esse livro e as opiniões estão bem dividias. Vou ser sincera com você, eu não tinha vontade de ler, esse negócio de ser narrado pelas cartas, a infantilidade da personagem e toda essa depressão, acho que não me agradariam, só que sua resenha mudou meu ponto de vista. Eu tinha uma certa curiosidade com ele, mas vontade de ler só agora que despertou.

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    2. A culpa é dos leitores: O livro é reflexivo, mas infelizmente não consegui me emocionar tanto quanto imaginei, mas super recomendo o livro. Ele apresenta lições de vida intensa.

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    3. Beatriz: Aiii que bom que minha resenha despertou a curiosidade em você.
      leia sim e depois me conta o que achou heim.

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  2. Engraçado, mas eu acho que conheço esse caderninho da foto em ?!!!
    Será que fui eu que mandei ??? rs

    Fico feliz que esteja usando e que tenha gostado da lembrancinha amiga.
    Prometo que ainda esse ano vou mandar algo melhor viu? E olha só eu ainda não li esse livro. Tenho até interesse, porque já vi muita gente comentando bem, mas ainda não sei quando irei pega-lo. Espero poder comprar nessas promoções da saraiva, porque é sempre mais barato os nacionais. A estória me parece ser bem leve e gostosa e a narrativa da autora deve ser muito boa também. Pelo menos é o que me aparentou assim que comecei a ler sobre o livro. Enfim...Já vi muita gente falando bem e espero poder gostar também. Tu resenhou ele no I LOVE n? O.o cuidado pra n copiar mulher rs

    E olha, quando a senhorita com sua divina graça vai voltar em?
    Saudades de vc amiga, de verdade, mas pelo meu afilhadinho lindo eu faço qualquer coisa xD

    http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2016/02/resenha-o-rouxinol.html

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    1. Ahhhh sim sim, eu amo esse caderninho <3 ♥
      Obrigada amiga.
      Não resenhei ele no I love não, terminei de ler ele essa semana.
      bjs

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  3. Olá,
    Não gostei muito da capa, é só olhando pra ela nunca imaginei uma história tão linda como a que você descreveu. Estou tão orgulhosa dos autores nacionais, a cada dia que passa vejo mais claramente o quanto eles estão arriscando em histórias singulares, eu pelo menos nunca li nada com um enredo parecido. Fiquei muito comovida com a história de amor dos pais da protagonista e ainda mais com a ligação tão forte que ela tinha com esse pai que lutou bravamente durante tantos anos contra essa doença tão terrível.
    Abçs
    Sou bibliófila

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    1. Acho que a capa diz tudo sabe, a garota triste, a chuva a lagrima em seu rosto. Pena que você não gostou.

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  4. Oi!!!
    Parece ser uma história muito triste e envolvente. Gosto quanto os livros trazem um que de realidade isto faz com que nos envolvemos mais. Ainda não tive a chance de ler e gostaria muito de poder e me emocionar com fatos que muitas vezes fazem parte de nossas vidas.

    Beijos
    Carla Fernanda

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  5. Olá Tay,
    Gostei muito do seu ponto de vista do livro. Acho que é a primeira resenha que leio que apresenta um ponto negativo. Eu tenho muita curiosidade de ler o livro, mas sinto um certo receio, pois acho a carga dramática alta.
    O que me deixou um pouco mais receosa foi saber que a personagem é infantil.
    Acho que sou muito parecida com a personagem, eu gosto muito do meu pai e tenho uma ligação enorme com ele, não me imagino perdendo-o.
    Beijos,
    http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/

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    1. Li muitas resenhas super positivas também. É realmente é bem dramático.

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  6. Oi Taty, acho essa capa um mimo e me dá vontade de ter e ler o livro só por causa da capa. lendo sua resenha, acho que eu teria uma boa surpresa porque o enredo me encantou e eu espero poder conferir em breve e apreciar também. Quem já não quis sacudir uma protagonista antes??? hahahahhahaha Adorei
    Meu Amor Pelos Livros
    Beijos

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  7. Oiee ^^
    Também achei a Georgia um tanto dramática, mas quem não é, né? haha' gostei muito desse livro, principalmente por conta da carga de sentimentos que ele traz. Os sentimentos de perda e saudade da Georgia refletiram muito em mim, apesar de ela parecer mesmo um pouco infantil para sua idade. Enfim, é uma pena que a leitura não tenha funcionado totalmente para você :/
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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    1. Pois é. Infelizmente a leitura não fluiu bem, demorei cerca de 22 dias para ler e me assusto com isso.
      Mas é um livro bom.

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  8. Achei a capa desse livro lindíssima e me emocionei com sua resenha e os quotes. Esse é um livro que eu daria uma chance mesmo com suas ressalva sobre a protagonista.

    Bjs,
    http://garotasdepapel.blogspot.com.br

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  9. Olá linda,

    Essa é a segunda resenha que leio desse livro e a vontade de lê-lo só aumenta.

    Normalmente não sentimos a dor da mesma forma. Não formos educados para lidamos com nossos sentimentos. Formos ensinados a ocultá-los ou simplesmente ignorá-los. Ai temos uma perda grande e desabamos diante algo natural do ciclo humano.
    A morte é natural nas nossas vidas. Todos vamos morrer.

    Vejo pessoas perdidas em suas dores, porque não aceitam o que era previsível. Preferem se punir pelo que fizeram do que se apegar aos momentos bons que viveram com aquela pessoa. O apego excessivo com as pessoas gera dependência e sofrimento desnecessário.

    Beijos!
    http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/

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    1. Oie.
      Caramba, nem sei o que dizer com seu comentário. Só posso dizer que amei e vc disse tudo.

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  10. Oii!

    Eu li e gostei da obra, mas me senti como você a personagem foi infantil em alguns momentos, eu tentei ao máximo lembrar que ela estava sofrendo, mas é complicado, pois para nós sempre vai ser frescura, não sei como me sentiria no lugar dela. Como disse, é um bom livro para se passar o tempo e espero que ela escreva alguma outra coisa :)

    Beijinhos

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    1. Também fiz isso, tentei lembrar do sofrimento dela, mas é complicado.
      Mas acho que eu seria pior, ou igual, sou extremamente dramática kkkkkk

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  11. Oi Taty, eu já li esse livro um tempo atrás e me apaixonei por ele, achei muito reflexivo e encantador, triste também, mas lindo de uma certa forma. Acredito que esse é o tipo de livro que todos deveriam ler, pois com certeza todos iriam se emocionar.

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  12. Olá, tudo bem??

    O livro parece ter uma profundidade muito grande... Eu já tinha me apaixonado pela capa antes, mas não sabia sobre o que se tratava... Adorei a sua resenha, deixou as coisas bem explicadas! Uma vez, uma prifessora minha falou que ou nós procuramos no parceiro as características dos nossos pais, ou algo totalmente oposto! Depende da nossa relação com os pais... E acho que pelo que você falou, foi bem isso que aconteceu com a personagem! Uma pena que a escrita não fluiu tanto... A história tinha tudo pra ser perfeitamente emocionante e comovente.

    XOXO
    Umnovo-roteiro.blogspot.com

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    1. Olá.
      Interessante, acho que Georgia realmente procurava isso.
      Mas recomendo o livro :D

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  13. Oi, flor!
    Esse é um dos próximos livros que lerei. Adorei sua resenha e percebi que certamente vou gostar do enredo. Eu perdi meu pai em 2012. É um sofrimento que não desejo a ninguém. O engraçado é que pensamentos estranhos nos envolvem, sabe? Eu passei a me preocupar, por exemplo, com os filhos que ainda nem tenho. Meus filhos não conhecerão o avô e nunca o ouvirão falar sobre como sua mãe era quando criança ou adolescente. Meus filhos não conhecerão a mãe deles na perspectiva do meu pai. Meus filhos saberão de mim por mim mesma (ou pela minha mãe). É como se parte da minha história (até mesmo as lembranças que não tenho, mas que meu pai teria sobre a minha infância) tivesse morrido com ele.

    Enfim, desculpe o devaneio. Gostei do enredo e de como o livro apresenta não apenas a história da Georgia, mas da família como um todo.

    Beijos!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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    1. Nossa flor, que pena =(
      Super te entendo, na verdade deve ser terrivel mesmo. Não tenho uma boa relação com meu pai, mas eu o amo muito e só de pensar em perde-lo já bate um desespero.

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  14. Oi
    Esse livro está na lista de desejados, pois adoro livros com dramas familiares.
    O fato de ser escrito em cartas também chama muito minha atenção.
    Os quotes que você selecionou, já demonstram como o livro se desenvolve.
    Estou louca para ler e eme emocionar também.
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  15. Olá, Taty!
    Realmente é o tipo de livro que me atrai! Adoro esse tipo de história, forte, que deixa o leitor com dúvidas, reflexivo sobre a própria vida. Quando envolve família então, acho ainda melhor! Fiquei louca para ler as cartas que ela escreve para tentar aceitar a morte do pai!
    A capa do livro é linda e achei bem bacanas as suas fotos. Adorei!
    Vai entrar para a minha lista com certeza!

    Beijos!

    Karla Samira
    http://pacoteliterario.blogspot.com.br/

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  16. Olá!
    Dizem que escrever um diário é uma boa maneira de externalizar sentimentos. Deve ter sido bem bacana acompanhar os sentimentos dela expressos em palavras.
    Ainda não li o livro, mas gostaria de ler.
    Assim como você, curto muito livros com capítulos curtinhos.
    bjs
    diariodeumapsicopedagoga.blogspot.com.br

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    1. É foi... E também não kkkkk É complicado.
      Eu adorava escrever em diarios, realmente alivia.

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  17. Olá. O livro é bem triste e reflexivo, ja passei por essa fase e sei como é difícil perder alguém que nós amamos, principalmente aqueles que admiramos.
    Por ser um livro mais depressivo acho que passaria para uma outra vez, mas que com certeza vale a pena a leitura.
    Xoxo

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